Mercado de energia solar no Brasil
O mercado de energia solar no Brasil tem crescido de forma acelerada nos últimos anos, impulsionado por uma combinação de fatores econômicos, tecnológicos e ambientais. Desde a criação do marco regulatório em 2012, que permitiu o uso de sistemas de geração distribuída (GD), a energia solar se tornou uma opção cada vez mais atraente tanto para consumidores residenciais quanto para empresas.
Um dos principais fatores que explicam esse crescimento é a queda nos custos de instalação dos sistemas fotovoltaicos. Os preços dos painéis solares têm diminuído globalmente, tornando o investimento mais acessível. Além disso, o Brasil oferece condições climáticas específicas, com alta incidência solar em praticamente todo o território, o que maximiza a eficiência dos sistemas instalados.
A regulamentação também tem sido um fator-chave. O sistema de compensação de energia, onde os consumidores podem gerar a sua própria eletricidade e receber créditos pela energia excedente injetada na rede, popularizou a geração distribuída. Isso fez com que o país atingisse em 2023 mais de 30 GW de capacidade instalada em energia solar, com destaque para os segmentos de micro e minigeração.
No âmbito ambiental, a energia solar é vista como uma solução importante para reduzir a dependência de fontes não renováveis, como o petróleo e o gás natural, além de contribuir para o cumprimento das metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, o mercado continua atraindo investimentos de grandes empresas e empreendedores, que veem na energia solar um setor em expansão e com forte potencial de retorno. As projeções indicam que a participação da energia solar na matriz energética do Brasil deve crescer vantajosamente nos próximos anos, acompanhando a tendência global de transição para fontes renováveis.
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